Em sabatina recente, o candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomano fez uma declaração. Leonardo Sakamoto, jornalista e guia genial dos povos nas horas vagas, fez uma matéria.
Não sei se as tais igrejas se aproveitam ou não dos fiéis. Sei que estão sendo aproveitadas por Russomano, que por sua vez está sendo aproveitado pelo Sakamoto.
O Russomano é o oportunista que fala.
O Sakamoto é um oportunista que escreve.
Parte do eleitorado já está se doendo só em pensar em uma igreja a cada esquina. Atualmente temos bares; afinal, essa é a demanda. Uma multidão de fiéis é mais assustadora que uma multidão de gente afim de curtir?
Fico feliz com os supostos "laicistas" e suas convicções sobre a massa de manobra que religiosos são. Fico feliz porque esses ateus mal sabem que são teleguiados por uma ideologia tão grande e tão parcial quanto a IURD e afins. Silas Malafaia é um anjo perto de gente assim.
Silas Malafaia e lâmpada fluorescente? Acaso o jornalista iguala skin head a evangélico?
Então a Igreja poderia mediar alguma coisa? Essa liberdade de "apite até aqui, porque daqui em diante apito eu" me lembrou o espaço da Igreja Ortodoxa Russa no período da URSS.
O jornalista precisa aprender um pouco de semântica antes de se referir na mesma frase sobre quem é "temente" e vive "com medo". Um dicionário ajudaria, mas sem dúvida ele sabe o sentido e ataca usando o mesmo argumento – já que quem gosta desse sujeito não conhece e não dá a mínima, ou seja, é a maioria da manada que acata suas ideias.