sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Black Tie Circus



In a bunch of dozen morons,
according to the vice and flow,
I move on, move along,
getting high - or low
Lost causes, all alone
So I walk amoung'em
I do not move
'cause I know I'll lose
So, I don't disturb the show

I need to learn about it
Earn what I deserve to earn
Here's the place with
no use for the will.
Voting outlaw lovers
Landslide victory
Love under will, will over love
It's all about pretending rights

Geez, what a heck!
I have to agree with the paradox,
high taxes & paychecks
Hell messes it up and creates
No experience nor practices
God save the tied necks

I'll deny the struggling
and yell to exhale
all the slur stucked in white pale
sayin' Hail and Amen.
Coats walking through the crowd.
Step after step,
sitting over the couch:
- Self exile.
Ouch, I'm out, I'm out.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Miopia política



Andei relendo os textos daqui e percebi que fazia tempo que não fazia demagogia. O que dizer das notícias de hoje?

Bem, como todos sabem (ou talvez não saibam), acabamos de passar por um período muito prazeiroso. As Eleições de 2010 mais uma vez nos proporcionaram malabares e improvisos. Enquanto dentro do picadeiro ensaiamos intervalos políticos e muitos suspiram por mudanças, lá fora falam de nós como um país tipicamente tradicional. O mais tradicional dentre os tradicionais. Os gringos não vêem qualquer sinal de ruptura aqui. E dizem que o Brasil pode mais para seguir mudando.

Dilma Rousseff obteve êxito com todo respaldo dos partidos da situação. Votar nela seria concordar com o governo pífio que os oito anos de Lula nos deu. "Ah, mas melhorou"; depois de FHC, qualquer coisa melhora. Já que o que impera é a obsessão econômica, com economistas ocupando as mais sortidas pastas, por que não resolvemos esse problema? Se a preocupação de Lula fosse além do assistencialismo, ele e seus asseclas teriam traçado um planejamento para mudar o perfil econômico do país, mudando, por exemplo, a realidade da taxa Selic - aliando isso à prosperidade de que tanto se fala. Mas não, fizemos o que sabemos fazer melhor: a arte da manutenção, tayloriana ou fordiana.
O que dizer dessa mulher? Não sei, não conheço. Pois é, caí na propaganda do vampiro.

José Serra, que para mim é um excelente candidato e péssimo político - uma vez que se expressa muito bem e fez a lição de casa com a Retórica de Aristóteles -, fez algo inédito. Resolveu também ser péssimo como candidato. Jogando a toalha, cercou tantos por cento dos brasileiros com uma campanha suja de pó de arroz e botox. Para ganhar aplausos, recorreu aos números mentirosos da Segurança Pública paulista, inventou algo sobre sustentabilidade, pediu holofotes ignorando o Luz para Todos e pediu voto pra pretendentes de mulheres bonitas.
Sua campanha foi um papelzinho.

Se quer vou mencionar o que acho sobre aqueles que apoiaram a presidente eleita como forma de discordar de José Serra. Vermelhices gratuitas? A vocês, meu silêncio eloquente.

A miopia parece ser ainda maior em âmbito estadual.

Hoje soube que o futuro governador Geraldo Alckmin extinguirá a Secretaria de Ensino Superior. Oremos.

Vamos também com um sarcástico pai-nosso para cada ano de progressão continuada das criancinhas paulistas.

Admitir que muito da política se faz passo a passo é prudente. Contudo, não podemos ignorar o fato de que 15 anos se passaram em São Paulo e oscilamos apenas na margem do previsível.